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8 Músicas Que Já Foram Utilizadas Como Tortura

Você sabia que em muitas situacões e países uma das formas de tortura é colocar bem alto e sem parar músicas para a vítima ouvir? Pois bem. Não é a toa que muita gente costuma dizer que algumas canções soam como tortura para os ouvidos.
A prática, muito comum em interrogatórios, costuma ser acompanhada por um prolongado período de privação do sono e outros métodos de intimidação. À BBC o Sargento Mark Hadsell dos EUA já falou sobre isso: “Se você tocar estas músicas [para os prisioneiros] por 24 horas, o cérebro e as funções do corpo começam a falhar, a linha de pensamento fica mais lenta e a força de vontade é quebrada. É nesse momento que entramos para falar com eles”, afirmou. Mark é responsável por operações psicológicas, e confirmou o uso de músicas da banda Metallica e do programa infantil Vila Sésamo (!) para interrogar prisioneiros no Iraque em 2003.
Veja agora as 8 músicas que já foram usadas como métodos de tortura:
 1. Enter Sandman (Metallica)
Nem os fãs mais fervorosos achariam muito agradável ouvir a faixa por mais de 24 horas seguidas sem conseguir dormir ou colocar fim ao looping infinito.
2. Bodies (Drowning Pool)
A música, que faz parte da trilha sonora do filme Triplo X (2002), foi apontada como uma das “mais tocadas” da playlist das salas de interrogatório.
 3. Vila Sésamo (música tema)
Nas cabines de interrogatório também costuma ser ouvida a música tema do programa infantil com maior duração da história, Vila Sésamo. Segundo documentos liberados com base na lei de liberdade de imprensa dos EUA, as alegres canções estão na lista de músicas usadas nos interrogatórios conduzidos por americanos na prisão da Baía de Guantánamo.
4. Amo vocês (música de Barney e seus amigos)
Se você sempre teve vontade de estrangular o dinossauro roxo Barney, agora tem argumentos para achar que seu ódio não é gratuito. Além de ser usada para torturar prisioneiros, a recorrente canção do seriado Barney e seus amigos, “Amo vocês”, é também trilha sonora de treinamentos militares. “No treinamento, eles me forçaram a ouvir a canção por 45 minutos. Nunca mais quero passar por isso novamente”, declarou à BBC um soldado norte-americano. Nas prisões, a coisa fica ainda pior: segundo a CNN, em Guantánamo, a música pode já ter sido usada em looping por 24 horas seguidas.
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 5. Killing In The Name (Rage Against the Machine)
Os integrantes da banda Rage Against the Machine, críticos do governo de George W. Bush, ficaram bravos quando descobriram que uma de suas canções estava sendo usada como método de tortura na Baía de Guantánamo. Em 2008, ano que marcou o aniversário de 60 anos da adoção pela ONU da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o grupo se juntou a outros artistas cujas obras constavam na “playlist” no movimento Zero dB (“zero decibéis”), que tinha o objetivo de ajudar a por fim à prática de tortura musical.
 6. The Real Slim Shady (Eminem)
Binyam Mohamed, um prisioneiro de Guantánamo e ex-morador de Londres, relatou à Reprieve, organização de direitos humanos que fornece representação legal para os presos na Baía, ter sofrido meses de tortura por parte de agentes da CIA. Ele conta que era mantido em uma prisão secreta onde “havia música alta, incluindo Slim Shady e Dr. Dre, durante 20 dias. Ouvi isso sem parar, por dias e mais dias (…). Muitos enlouqueceram. Eu podia ouvir as pessoas batendo suas cabeças contra as paredes e as portas”, contou.
 7. My Sweet Lord (George Harrison)
Até mesmo um ex-beatle teve sua obra usada para fins de tortura. De acordo com o Telegraph, durante a ditadura chilena de Augusto Pinochet, canções de George Harrison, a trilha sonora do filme de Stanley Kubrick, Laranja Mecânica (1971), e faixas de Julio Iglesias eram usadas como forma de tortura. Elas eram executadas em altos volumes por dias a fio para infligir danos psicológicos e físicos”, relatou a pesquisadora da Universidade de Manchester, Katia Chornik.
 8. Born in the U.S.A. (Bruce Springsteen)
“Então eles colocaram um fuzil na minha mão / Enviaram-me para uma terra estrangeira / Para ir e matar o homem amarelo”, diz a música. Segundo o WikiLeaks relatam que a música de Bruce Springsteen, Born in the U.S.A., também foi usada em altíssimo volume em Guantánamo como forma de intimidação e coação. Apesar do título aparentemente ufanista, a canção está longe de exaltar o american way of life e lida com os efeitos negativos da guerra do Vietnã sobre os próprios americanos.

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